miércoles, febrero 20, 2008

OS GATOS SELVAGENS DE LISBOA

A la minina y a la rita



Os gatos selvagens de Lisboa afilam as suas garras
nas muralhas do Castelo de São Jorge,



Os gatos selvagens de Lisboa não miam,
cantam ébrios o fado mais despedaçador do Bairro Alto,



Os gatos selvagens de Lisboa recostam-se na linha 28
do velho eléctrico da Baixa-Chiado
e descem à Alfama para comer um delicioso bacalhau,



Os gatos selvagens de Lisboa nunca dormem,
atacam-te de noite se não compartes com eles a tua presa...*

*Traduccion: Jose Figuereido.

El portugues es una lengua que me conmueve mucho, incluso mas que mi lengua materna, y si bien este poema, los gatos salvajes de Lisboa, fue parido en espanol durante el verano del 2006, se concibio respirando Lisboa, absorbiendo el espiritu de la hermosa lengua portuguesa, la lengua de don Fernando Camoes [una mezcla de Fernando Pessoa y Luis de Camoes], por eso lo devuelvo a donde pertenece...

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